Expectativas da indústria da Construção melhoram no Maranhão

Data: 7 de outubro de 2016
Crédito: Da Redação

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SÃO LUÍS - O índice do nível de atividade das indústrias da construção civil do Maranhão registrou um leve aumento na passagem de julho para agosto, mas ainda se encontra abaixo do nível esperado de 50 pontos ao atingir 34,7 pontos. Segundo a Sondagem da Indústria da Construção Civil, realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), entre os dias 1 e 14 de setembro, apesar do resultado, as expectativas dos empresários melhoraram.

Os índices de expectativas para os próximos seis meses apresentam aumento e atingem a faixa dos 50 pontos para cima, o que indica que os empresários da construção civil mostram-se otimistas. Esse aumento das expectativas mostra que o nível de atividade para os próximos meses tende a aumentar, bem como as compras de matérias-primas. O empresário também passou a demonstrar otimismo quanto a novos empreendimentos e espera aumentar o número de empregados.

No entanto, até o momento, a pesquisa apontou que o nível de atividade caiu de 33,3 pontos para 32,5 pontos nas indústrias de médio e grande porte, o que indica queda acentuada do índice. Em contrapartida, nas indústrias de pequeno porte, aumentou e alcançou a marca dos 50 pontos. Nacionalmente, o nível de atividade da construção civil apresentou queda de 0,5 pontos e permaneceu abaixo do desejado, assinalando 41,8 pontos.

 O índice de número de empregados registrou um aumento de 10,9 pontos em agosto na comparação com mês anterior e ficou em 33,5 pontos. Apesar da melhora, o índice ainda se encontra muito abaixo da linha divisória de 50 pontos.

Em relação à utilização da capacidade operacional (UCO), o índice variou de 39% em julho para 43% em agosto. Nacionalmente, a UCO apresenta queda de um ponto percentual e atinge 56%.

A Sondagem da Construção Civil do Maranhão é elaborada mensalmente pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Participaram da pesquisa empresas construtoras de edifícios, empresas de serviços e de obras de infraestrutura.