SÃO PAULO - O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, Edilson Baldez das Neves participou no início dessa semana em São Paulo, do Fórum Econômico Brasil e Países Árabes, evento realizado pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.
O evento teve como tema “Construindo o Futuro”, e propôs uma reflexão para aumentar os negócios e melhorar as relações com o mundo árabe de forma conjunta e sustentável. Na ocasião foram discutidas entre representantes de governos, lideranças empresarias e especialistas das duas regiões oportunidades de negócios e parcerias em áreas consideradas prioritárias, as possibilidades de integrar melhor as necessidades dos países árabes para garantir a segurança alimentar, a disponibilidade do Brasil em prover alimentos e a importância da logística em todo este contexto.
Vale ressaltar que o mundo árabe é formado por 22 países que reúnem 406 milhões de habitantes em uma área de 13,5 milhões de quilômetros quadrados. Essa fatia do globo detém 60% das reservas de petróleo do mundo e é um território em busca de alimento. As exportações e importações entre o Brasil e os países árabes somaram mais de US$ 20 de bilhões em 2017 e as oportunidades comerciais entre os dois países tendem a crescer ainda mais.
OPORTUNIDADES NO MUNDO ÁRABE - A FIEMA já realizou um Maranhão for Business com a Liga Árabe e acaba de indicar empresários para participar em maio da Agritech, exposição profissional internacional que ocorre em Israel, destinada a agricultura.
Desde 2015 até o inicio de 2018, o Maranhão já exportou aproximadamente 400 mil dólares para os países árabes. Dentre os produtos o destaque é para soja, milho, algodão, óxido de alumínio, carne desossada de bovinos e animais vivos bovinos.
Baldez esteve acompanhado no Fórum do presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Ted Lago, do diretor de Planejamento e Desenvolvimento da EMAP, Jailson Luz e do secretário de Programas Especiais do Governo do Estado, Pierre Januário. O evento contou também com a participação do presidente Michel Temer e o do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.