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Leia o novo artigo do Presidente da Fiema, Edilson Baldez


Data: 30 de dezembro de 2019
Crédito: Coordenação de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fotos: COCEV FIEMA
Fonte da notícia: FIEMA

Estão chegando as flores

Estamos chegando ao período invernoso, momento quando a chuva caí e os campos começam a florescer, anunciando temporada de esperanças e de bons prenúncios para a nossa economia voltar a superfície e atrair investimentos. Pelos ventos que se anunciam, mesmo com pouca velocidade, já é um alento alvissareiro. Nessa expectativa o mercado já expressa algum otimismo com a redução dos juros praticada pelo Banco Central, num nível nunca alcançado nos últimos 20 anos, permitindo o controle da inflação. Outro indicador de grande relevância é a pesquisa contratada pela CNI que mede o nível de confiança da indústria nas ações do governo federal segundo a qual 64% dos empresários entrevistados indicam que as medidas acionadas por Brasília para impulsionar a economia estão no caminho certo.

A reforma da Previdência, sancionada pelo presidente Bolsonaro, permite a União ajustar as contas públicas e os benefícios começarão a ser notados no próximo balanço fiscal de 2020. A nova legislação trabalhista deu grande salto nas relações entre empresas e seus colaboradores, tornando os contratos mais reais e aptos aos novos tempos. Para confirmar os seus efeitos, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) divulgou dados que apresentam o recuo nos processos trabalhistas em 56% em dois anos: caindo de 3,9 milhões de ações, no mesmo período, para 1,7 milhão no ano passado.

Outro impacto positivo foi a extinção, pelo governo federal, da multa adicional de 10% do FGTS de demissões sem justa causa, garantindo o direito de pagamento da multa de 40% para os trabalhadores. Esta multa que tanto onera as empresas foi criada em 2001. O seu fim abrirá uma folga de R$ 6,1 bilhões no teto de gastos para o próximo ano. Isso porque o dinheiro da multa adicional deixará de passar pela conta única do Tesouro Nacional, não sendo mais computado dentro do limite máximo de despesas do governo. Atualmente, as empresas pagam 50% de multa nas demissões sem justa causa.

Merece destaque também o Programa Verde e Amarelo, voltado para a criação de empregos para os jovens. Vai incentivar a qualificação profissional e a geração de emprego e renda. A expectativa do governo é que a iniciativa consiga gerar, ao longo de três anos, cerca de 4,5 milhões de empregos. O público-alvo do projeto são jovens que buscam a inserção no mercado de trabalho ou o primeiro emprego e trabalhadores desempregados. Uma das metas do programa é que, dos cerca de 4,5 milhões de empregos que o governo espera gerar, 50% desses trabalhadores ingressem no mercado de trabalho até um ano após a realização dos cursos. Para auxiliar na tarefa de descobrir as demandas por emprego, o governo também vai incentivar, com o auxílio da rede pública de educação profissional e do Sistema S, no caso da indústria, a participação do SESI e SENAI.

No Maranhão, o Porto do Itaqui anuncia a movimentação de 7 milhões de toneladas de grãos com a entrada em funcionamento da segunda etapa do terminal de grãos instalado no terminal portuário no ano que vem. A expectativa de implantação da segunda esquadra da Marinha do Brasil em nosso território proporcionará investimentos de aproximadamente R$ 40 bilhões em equipamentos militares (porta-aviões, navios, submarinos, entre outros) além de criar grande demanda na construção civil com as obras de instalação da Base Militar.

O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas permitindo o uso comercial da base de Alcântara aprovado pelo Congresso Nacional, vai inserir o Maranhão e o Brasil no mercado de lançamentos de satélites, com previsão de ocupação de 1% dos lançamentos até 2030, colocando o nosso estado na tecnologia de ponta da indústria aeroespacial. Numa projeção inicial, o Brasil pode ganhar 1% do mercado de lançamento de satélites, isso implicaria no faturamento de U$ 3,5 bilhões anual. E como esse mercado não para de crescer, o país poderá estar faturando U$ 10 bilhões por ano em 2040. A cadeia de negócio aeroespacial no mundo, em 2019, gira em torno de U$ 370 bilhões de dólares. O negócio em Alcântara vai atrair players importantes do mercado mundial.

Semana passada em encontro com o presidente da República, na sede da CIN, entregamos pauta de pleitos da indústria para o desenvolvimento maranhense. É fundamental registrar também o apoio e a parceria recebidos pela Fiema do governo do Estado e da Prefeitura de São Luís para a atração de investidores para o Maranhão.

Em 2019 regamos nosso solo em busca de colheita fértil e que produza bastante crescimento à nossa região. Dessa forma damos um grande passo para fortalecer a indústria maranhense.

Boas festas! Muito sucesso e que tenhamos um Maranhão mais rico e um Brasil muito melhor no Ano Novo.

Edilson Baldez das Neves Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão-Fiema e vice-Presidente da Confederação Nacional da Indústria -CNI.

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