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Projeto para o aprimoramento da cachaça maranhense é apresentado na FIEMA


Data: 6 de agosto de 2021
Crédito: Coordenadoria de Comunicação e e Eventos do Sistema Fiema
Fotos: COCEV/FIEMA
Fonte da notícia: FIEMA

São Luís – A FIEMA recebeu na manhã desta sexta-feira (06.08), produtores de cachaça maranhenses e representantes dos parceiros do projeto de Bioprospecção e produção de leveduras selecionadas para fabricação de cachaça de alambique de diferentes regiões do Estado do Maranhão que estiveram reunidos para a aprovação do projeto pela FAPEMA. O projeto que tem como objetivo a criação de um laboratório de microbiologia na fábrica de Cachaça Capotira, em Vargem Grande, para a multiplicação das leveduras utilizadas na produção da bebida que serão disseminadas entre os produtores do interior do estado. “O que vai melhorar a qualidade do nosso produto e permitir que os produtores tenham maior autonomia na condução da sua produção e aprimoramento do resultado final”, constata o presidente do Sindibebidas e produtor de cachaça, Jorge Fortes.

Os parceiros FIEMA, SEBRAE, SENAI, SINDIBEBIDAS, UEMA, CERLEV e FAPEMA manifestaram apoio para as fases consecutivas à aprovação do Projeto. “O projeto tem uma característica interessante porque ela valoriza um produto maranhense que é cachaça e está apoiada nos três eixos de estudo: pesquisa, inovação, tecnologia e com certeza trará grandes contribuições e resultados magníficos”, avaliou o diretor científico da FAPEMA, João Batista Bottentuit.

A apresentação do projeto foi dirigida pelo pesquisador da Universidade Federal de Ouro preto- MG, Rogélio Brandão que narrou toda a jornada de investigação do processo de fermentação, o ponto principal para a melhoria da qualidade da bebida. Por meio do isolamento das colônias de leveduras da biodiversidade nas regiões maranhenses, responsáveis pela fermentação da aguardente, a pesquisa conclui que o fator natural proporciona a característica única do fungo encontrado aqui. “Encontramos apenas uma espécie de levedura em comum nas oito regiões produtoras. Conseguimos comprovar que esses fungos são unicamente encontrados no Maranhão”, relata Rogélio.

Os resultados da pesquisa são animadores e anunciam grandes oportunidades para os produtores da bebida. “Esse projeto está sendo excelente para o produtor maranhense. A gente conseguiu observar a estabilização na produção o que evitou mudanças do fermento no período de safra, mantendo um padrão de acidez que é um dos critérios para uma boa avaliação sensorial”, aponta o produtor da cachaça Azulzinha Maranhense, José Antônio Campos.

O Maranhão conta com um número significativo de cachaças registradas. A união de forças e conhecimento entre instituições apoiadoras e academia só beneficia a produção do produto. “A FIEMA sempre vai apoiar as empresas para torná-las cada vez mais competitivas.  É uma luta grande no sentido de valorizar a empresa maranhense, de fazer com que tenha espaço no mercado local e até o internacional. Para isso, precisamos nos preparar e essa é uma missão na qual nós aqui da Federação estamos bastante envolvidos”, afirma o Superintendente da FIEMA, César Miranda.

 

O projeto tem a perspectiva de oficialização de uma cachaça com leveduras exclusivas do Maranhão, o que vai possibilitar a identificação de origem em relação a procedência, fator que pode gerar mais possibilidades e condições na atuação mercadológica do produto e posicionar o Maranhão como polo produtor da bebida. “O produtor maranhense possui grande potencial com uma floral microbial rica e exclusiva que pode fazer com que essas cachaças maranhenses conquistem o Brasil e o mundo”, revela o pesquisador Brandão.

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