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Investimentos em C&T são necessários para transformar o Maranhão em um hub de hidrogênio verde


Data: 29 de abril de 2024
Crédito: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fotos: Nestor Bezerra
Fonte da notícia: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA

 

SÃO LUÍS – A criação de um Instituto de Ciência e Tecnologia no Maranhão é parte central da proposta para transformar o estado em um polo de tecnologia verde e industrial de classe mundial. Este instituto visa ser um centro de excelência e inovação, colaborando estreitamente com uma variedade de parceiros - entre eles universidades internacionais e a Rede SENAI de Inovação - para promover pesquisa, desenvolvimento e aplicação de tecnologias sustentáveis.

 

A ideia do centro faz parte da proposta apresentada na sexta-feira (26/04), na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), pelo CEO da empresa NextGenHydrogen, Wesley Paul. Na ocasião, ele apresentou o projeto para produção de 10 GW de hidrogênio verde, amônia e fertilizante no Maranhão em encontro articulado pelo governo estadual por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE) e FIEMA. Paul explicou que projeto tem o potencial de transformar o Maranhão no centro de hidrogênio verde do Brasil, de produção de fertilizantes verdes do país e de excelência em tecnologia de descarbonização.

 

Por que o Maranhão se mostra atrativo para a produção de hidrogênio, amônia e fertilizantes verdes? Paul justifica dizendo que o estado possui vantagens como produção de energia solar e eólica, terras disponíveis, água doce, porto de águas profundas, ligação ferroviária para o sul, localização privilegiada próximo dos grandes mercados, produção agrícola e indústrias como Vale e Alumar.

 

O projeto, orçado em US$ 20 bilhões para produção de 10 GW de hidrogênio verde, amônia e fertilizante tem potencial de gerar 10 mil novos empregos e receitas anuais de US$ 4 a 5 bilhões. A estimativa é que o projeto gere um incremento de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão e um impacto climático de 20 milhões de toneladas de reduções de CO2. O projeto-piloto da instalação é de 1 GW e conclusão prevista para 7 anos. A proposta é que o negócio seja verticalmente integrado para minimizar os custos de produção, chave para a rentabilidade, a fim de atrair investidores estrangeiros para financiar o projeto.

 

INSTITUTO – O foco de atuação do Instituto de Ciência e Tecnologia no Maranhão abrange áreas críticas para a sustentabilidade e o desenvolvimento tecnológico, como energia renovável, produção de fertilizantes, agricultura baseada na natureza, biodiversidade e conservação, industrialização com baixa emissão de carbono, entre outras ciências relacionadas. Este esforço conjunto entre o setor público, acadêmico e privado visa não apenas transformar o Maranhão em um centro de inovação, mas também contribuir para soluções sustentáveis aos desafios ambientais globais.

 

Os possíveis parceiros incluem: Universidades estadual e federal locais; universidades internacionais para o financiamento, desenvolvimento tecnológico e aplicação prática das pesquisas realizadas no instituto; corporações internacionais para colaboração de empresas globais e as unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) distribuídas pelo Brasil que podem atuar com foco na educação profissional que contribuam para a capacitação técnica e tecnológica necessária para os objetivos do instituto.

 

Paul abordou a necessidade de adaptação da agricultura a novas condições climáticas e a importância de desenvolver fontes de energia não fósseis. Destacou o risco econômico de depender de importações de fertilizantes e como o projeto pode tornar o Brasil independente nesse aspecto, produzindo fertilizantes verdes.

O Instituto de Ciência e Tecnologia será parte de um ecossistema e deverá focar em diversas áreas como energia renovável, produção de fertilizantes, agricultura baseada na natureza, biodiversidade e conservação, descarbonização industrial, entre outras ciências relacionadas.

 

O diretor da FIEMA, João Batista Rodrigues, que representou o presidente da Federação das Indústrias, Edilson Baldez, no evento de apresentação do projeto, disse que não existe desenvolvimento sem investimentos para a construção e a inovação dos negócios. “Investimentos são imprescindíveis para incentivar o crescimento econômico sustentado e favorecer a evolução das competências e vocações do país e do nosso estado”, declarou.

O secretário da SEDEPE, José Reinaldo Tavares, reiterou que o projeto é da maior importância e sensível para o desenvolvimento do estado. “A presença do senhor Wesley Paul significa o acesso a capitais, a projetos e à atração de empresários”, finalizou.

 

 

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