Free cookie consent management tool by TermsFeed

Notícias



FIEMA alerta para impactos de tarifas dos EUA


Data: 10 de julho de 2025
Crédito: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fotos: Divulgação
Fonte da notícia: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA

São Luís – A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) manifestou preocupação com a decisão do governo dos Estados Unidos de elevar para 50% as tarifas sobre produtos brasileiros. A medida, classificada como desproporcional e injustificada, ameaça diretamente a competitividade da indústria nacional e pode impactar setores produtivos no Maranhão que mantêm relações comerciais com o mercado norte-americano.

Segundo a FIEMA, além de colocar em risco empregos, renda e investimentos, o chamado “tarifaço americano” compromete uma relação estratégica de longa data entre os dois países. Os Estados Unidos é um dos principais destinos das exportações da indústria de transformação brasileira e o terceiro maior parceiro comercial do país.

No Maranhão, os efeitos podem ser sentidos especialmente em cadeias que dependem de exportações, como as indústrias de base florestal, de alimentos processados, minerais e metalúrgicas.

A FIEMA endossa o posicionamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e defende a intensificação urgente do diálogo diplomático e comercial com os EUA. O objetivo é buscar a reversão da medida e evitar impactos ainda mais severos ao setor produtivo.

“A medida anunciada pelo governo norte-americano causa insegurança para quem investe, produz e exporta no Brasil. No Maranhão, temos cadeias industriais integradas a esse mercado, e decisões unilaterais como essa afetam diretamente nossa capacidade de gerar empregos e manter a competitividade”, afirma o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves. “É fundamental a intensificação imediata do diálogo diplomático para restabelecer a estabilidade das relações comerciais com os Estados Unidos e proteger nossa indústria”, completa.

A entidade lembra ainda que, ao contrário do que foi alegado pelo governo norte-americano, os Estados Unidos mantêm superávit comercial com o Brasil há mais de 15 anos, o que reforça a importância de uma solução cooperativa e baseada em dados reais.

Use Ctrl + nº da tecla

Ctrl + 1 (menu) Ctrl + 2 (conteúdo) Ctrl+ 3 (busca) Ctrl + 4 (Rodapé) Ctrl + 5 (mapa) Ctrl + 0 (acessibilidade)



Original

Contraste