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Saldo da Balança Comercial do Maranhão é positivo no 1º semestre de 2025


Data: 15 de julho de 2025
Crédito: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fotos: Freepik
Fonte da notícia: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA

SÃO LUÍS - O Maranhão encerrou o primeiro semestre de 2025 com um saldo positivo em sua balança comercial, atingindo um superávit de US$ 495,3 milhões. Este resultado é impulsionado por um volume robusto de exportações, que totalizaram US$ 2,5 bilhões, superando as importações que somaram pouco mais de US$ 2 bi no período de janeiro a junho de 2025. Os dados foram extraídos do COMEXSTAT/MDIC pelo Observatório da Indústria do Maranhão, da FIEMA, da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA).

 

No segundo trimestre de 2025, especificamente de abril a junho, as exportações maranhenses alcançaram US$ 1,4 bilhão. Apesar de um recuo de 6% em comparação com o mesmo período de 2024, o Maranhão conseguiu aumentar sua participação percentual nas exportações do Nordeste. O estado, que representava 20% das exportações nordestinas no primeiro trimestre, elevou essa fatia para 23,8% no segundo trimestre, consolidando-se como o segundo maior exportador da região.

 

A pauta de exportações do Maranhão no segundo trimestre de 2025 foi marcada pela concentração em poucos produtos. A soja liderou as vendas externas, totalizando US$ 740,3 milhões, o que representou 50,9% do total. Em seguida, destacam-se "Alumina e alumínio" com US$ 311,4 milhões (21,4%) e "Celulose", com US$ 202 milhões (13,9%). Outros produtos relevantes incluem "Ouro bruto/semimanufaturado" e "Minérios de ferro". Este último, apesar de recuar 46,0% em relação a 2024, ainda contribuiu significativamente com a pauta exportadora do estado.

 

Em relação aos destinos das exportações maranhenses, a China se mantém como o principal parceiro comercial, absorvendo US$ 612,5 milhões, o equivalente a 42,1% da pauta de abril a junho de 2025, com a soja sendo o produto mais demandado. O Canadá ocupa a segunda posição, com US$ 271,5 milhões (18,7%), impulsionado pela demanda por "Alumina e alumínio", e os Estados Unidos em terceiro, com US$ 128 milhões (8,8%), principalmente de celulose.

 

No que tange às importações, o Maranhão manteve a terceira posição no ranking de estados importadores do Nordeste, com US$ 1,1 bilhão de abril a junho de 2025, representando 17,1% da pauta nordestina. As importações cresceram 17,3% em comparação com o mesmo período de 2024, impulsionadas principalmente pela compra de "Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos", que representaram 59,2% do total importado, somando mais de US\$ 654,178 milhões.

 

Os Estados Unidos foram o principal país de origem das importações maranhenses no segundo trimestre, com US$ 533,2 milhões, correspondendo a 48,3% do total, com destaque para "Óleos de combustíveis". A Rússia aparece em segundo lugar, com US$ 233,436 milhões (21,1%), seguida pelo Egito e pela China.

 

O desempenho positivo da balança comercial maranhense no primeiro semestre de 2025, com um superávit expressivo, demonstra a resiliência e a capacidade do estado em manter um fluxo comercial favorável, apesar dos desafios e das flutuações nos mercados globais. A diversificação de produtos e a manutenção de parcerias estratégicas serão cruciais para sustentar esse crescimento nos próximos períodos.

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