BELÉM - A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) representa a indústria maranhense na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA). O presidente da FIEMA e 2º diretor secretário da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Edilson Baldez das Neves, acompanha de perto as discussões globais sobre o futuro climático e o papel do setor produtivo na transição para uma economia de baixo carbono.
A presença da FIEMA reforça o engajamento do Maranhão nas pautas ambientais e evidencia o compromisso do Sistema Indústria com soluções sustentáveis. Durante a conferência, Baldez visitou o estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao lado de Claudio Bier (FIERGS), Jamal Jorge Bittar (FIBRA) e Fausto Augusto Junior, presidente do Conselho Nacional do SESI. O espaço apresenta iniciativas do setor industrial brasileiro voltadas à inovação, à economia verde e à saúde em cenários de emergência climática.
Edilson Baldez também participou de agendas com Alex Carvalho, presidente da FIEPA, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, e representantes dos governos do Maranhão e do Pará, fortalecendo o diálogo entre os estados amazônicos e o setor produtivo em torno de políticas climáticas integradas e desenvolvimento sustentável.
A agenda do presidente da FIEMA incluiu ainda a inauguração do Museu das Amazônias, no Complexo Porto Futuro II, com apoio do Governo Federal. O novo espaço cultural abriga duas grandes exposições: “Amazônia”, do fotógrafo Sebastião Salgado, e “Ajurí”, que reúne obras de artistas da região Norte e de diversos estados brasileiros.
Para Baldez, a participação maranhense na COP30 simboliza o comprometimento da indústria com o debate climático e o desenvolvimento sustentável. “Estar presente em um evento dessa dimensão é reafirmar que o Maranhão participa ativamente das discussões globais sobre o futuro do planeta. A indústria precisa ser parte da solução, investindo em inovação, sustentabilidade e inclusão social”, declarou o presidente da FIEMA.
A programação da CNI na COP30 contempla painéis sobre descarbonização, economia verde e transição energética, além de ações conjuntas com empresas e instituições dedicadas à criação de modelos produtivos mais limpos e resilientes. Segundo o presidente da CNI, Ricardo Alban, a entidade busca ampliar o diálogo entre o setor produtivo e as políticas climáticas internacionais, destacando que a indústria representa apenas 4% das emissões de carbono no país.
Nesta quinta-feira (13), o Serviço Social da Indústria (SESI), em parceria com o Conselho Nacional do SESI e o Ministério da Saúde, assina o Protocolo de Respostas às Emergências Climáticas por Inundação para a Indústria, no estande da CNI. A iniciativa tem como referência as enchentes históricas que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024 e busca fortalecer a capacidade de resposta da indústria em situações de desastres naturais.
Já na sexta-feira (14), às 8h, será apresentado o projeto Embarcação Saúde Conectada, também promovido pelo SESI, pelo Conselho Nacional do SESI e pelo Ministério da Saúde. A ação leva atendimento primário a trabalhadores de indústrias ribeirinhas e de difícil acesso, com teleconsultas, exames e acompanhamento multiprofissional via satélite, garantindo assistência médica em áreas isoladas da Amazônia.