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FIEMA e CIEMA participam de reunião em Brasília sobre a proposta de criação da Reserva de Tauá-Mirim


Data: 17 de dezembro de 2025
Crédito: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fotos: Divulgação
Fonte da notícia: Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA

Na última terça-feira, 16/12, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez, e o presidente do Centro das Indústrias do Estado do Maranhão, Cláudio Azevedo, participaram de duas reuniões em Brasília para tratar dos impactos econômicos da criação da Reserva de Tauá-Mirim na Zona Portuária e Industrial de São Luís e Bacabeira. Participaram ainda das discussões representantes do Governo do Estado (SEINC), FAEMA e Alumar. 

Tanto no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) quanto na Câmara de Deputados em reunião com parlamentares da bancada maranhense no Congresso Federal, a FIEMA apresentou dados levantados pelo Observatório da Indústria do Maranhão. As informações demonstram que a criação da RESEX Tauá-Mirim gera sobreposição significativa ao Distrito Industrial de São Luís (DISAL), inviabiliza a instalação de novas plantas industriais na capital e na Zona de Processamento de Exportação  (ZPE Bacabeira), impede a exploração da Margem Equatorial e restringe áreas já destinadas à atividade produtiva.

Com uma Zona de Amortecimento de 10 km, a proposta impacta diretamente mais de 90 indústrias e empresas de médio e grande porte instaladas no entorno da área, incluindo setores estratégicos como logística, mineração, fertilizantes, energia e portos. Esse cenário coloca em risco a contribuição do setor industrial para o Maranhão, que é de R$ 21,7 bilhões, e que resulta em movimentação de outros R$ 17,6 bilhões nos setores de comércio e serviços da capital. Além da restrição à expansão urbana e industrial, os efeitos se estendem à cadeia produtiva, com potencial para comprometer milhares de empregos diretos e indiretos, aumentar custos de conformidade e inviabilizar novos investimentos planejados para a região. 

Na área pretendida para a RESEX Tauá-Mirim já existem sete unidades estaduais de conservação, o que demonstra o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental. O posicionamento do Sistema FIEMA é também de harmonia e entendimento com todos os atores envolvidos para que as decisões sejam indistintamente boas para todos os maranhenses.

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